Um dia você foi criança.

Você sonhou, teve medos e esperanças.
Você era protegido, guiado, orientado.
Agora que você já não é mais criança, terá que ser seu próprio guia, terá que disfarçar seu medo, nem sempre terá quem o oriente.
Muitas vezes você irá se assustar com a responsabilidade que repousa em suas costas.
E vai ficando cada vez mais distante da criança que foi um dia.
Mas, dentro de cada um de nós, há ainda vestígios da criança que fomos. Na verdade ela faz parte de nossa individualidade, ela ajudou a moldá-la.
Por que, então, não deixá-la emergir de vez em quando?
A cada vez que permite que ela se manifeste, a recompensa que você recebe é sentir-se mais relaxado, mais alegre, mais feliz.
Experimente, ocasionalmente, despir a aparência tão séria. Por que não tirar os sapatos, pisar na grama de um jardim, tomar um sorvete de casquinha, lambuzando a ponta do nariz; ler uma revista em quadrinhos, pegar papel e lápis e fazer um desenho; sair na chuva e deixar que ela molhe seu corpo...
Parece bobagem?


Talvez, aos olhos adultos, seja realmente, mas para a criança que ainda vive dentro de você será simplesmente uma oportunidade ímpar, de resgatar uma época feliz e despreocupada.
E, depois de tudo, você perceberá que o peso das responsabilidades já é bem mais fácil de ser suportado.

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