Você observa minhas mãos trêmulas e enrugadas, e se esquece que foram as primeiras a acariciar as suas, inseguras na infância.
Você critica os meus passos lentos, vacilantes, esquecendo-se de que foram eles que orientaram seus primeiros passos.
Você reclama quando lhe peço para ler uma palavra que meus olhos já não conseguem ver com precisão, se esquecendo das várias palavras que eu repeti inúmeras vezes para que você aprendesse a falar.
Você fala da lentidão das minhas decisões, esquecendo-se de que suas primeiras decisões foram determinadas por elas. Você diz que eu sou um velho desatualizado, mas eu confesso que pensei muito pouco em mim, para fazer de você, um homem de bem.
Você reclama da minha saúde debilitada, mas acredite, muito trabalho foi preciso para garantir a sua.
Você ri quando não pronuncio corretamente uma palavra, mas eu lhe afirmo que esqueci de mim mesmo, para que você pudesse cursar uma universidade. Você diz que não possuo argumentos convincentes em nossos raros diálogos.
Você reclama quando lhe peço para ler uma palavra que meus olhos já não conseguem ver com precisão, se esquecendo das várias palavras que eu repeti inúmeras vezes para que você aprendesse a falar.
Você fala da lentidão das minhas decisões, esquecendo-se de que suas primeiras decisões foram determinadas por elas. Você diz que eu sou um velho desatualizado, mas eu confesso que pensei muito pouco em mim, para fazer de você, um homem de bem.
Você reclama da minha saúde debilitada, mas acredite, muito trabalho foi preciso para garantir a sua.
Você ri quando não pronuncio corretamente uma palavra, mas eu lhe afirmo que esqueci de mim mesmo, para que você pudesse cursar uma universidade. Você diz que não possuo argumentos convincentes em nossos raros diálogos.
Mas, muitas foram as vezes que defendi você em situações difíceis em que se envolvia.
Hoje você cresceu...
É um rapaz cheio de vida ... esqueceu sua infância, seus primeiros passos, suas primeiras palavras, seus primeiros sorrisos...
Mas acredite, tudo isso está bem vivo na memória deste velho cansado, em cujo peito, ainda bate o mesmo coração amoroso de antigamente.
É verdade que o tempo passou, mas eu nem me dei conta.
Só notei naquele dia...naquele dia, em que você me chamou de velho pela primeira vez... e eu olhei no espelho.
Lá estava um velho de cabelos brancos, marcas profundas no rosto e um certo ar de sabedoria, que na imagem de ontem não existia.
Por isso, eu lhe digo meu jovem, que o tempo não perdoa, e um dia, você também vai olhar o espelho e perceberá que imagem nele refletida não é mais a que hoje você admira.
Mas você sentirá que em seu peito, o coração ainda bate no mesmo compasso...
Que o afeto que você cultivou não desapareceu...
Que as emoções vividas ainda podem ser sentidas como nos velhos tempos...
Que as palavras amargas ainda lhe ferem com a mesma intensidade...
E, que apesar dos longos invernos suportados, você não ficou frio diante da indiferença daqueles que embalou na infância...
Por isso, eu lhe aconselho, meu filho:
Não ria, nem blasfeme do estado em que estou... eu já fui o que você é, e você será o que eu sou...
Vamos dar amor, atenção, carinho, compreensão aos nossos idosos. Exatamente o que esperamos que façam conosco quando estivermos com a idade bastante avançada.
Autor desconhecido
Hoje você cresceu...
É um rapaz cheio de vida ... esqueceu sua infância, seus primeiros passos, suas primeiras palavras, seus primeiros sorrisos...
Mas acredite, tudo isso está bem vivo na memória deste velho cansado, em cujo peito, ainda bate o mesmo coração amoroso de antigamente.
É verdade que o tempo passou, mas eu nem me dei conta.
Só notei naquele dia...naquele dia, em que você me chamou de velho pela primeira vez... e eu olhei no espelho.
Lá estava um velho de cabelos brancos, marcas profundas no rosto e um certo ar de sabedoria, que na imagem de ontem não existia.
Por isso, eu lhe digo meu jovem, que o tempo não perdoa, e um dia, você também vai olhar o espelho e perceberá que imagem nele refletida não é mais a que hoje você admira.
Mas você sentirá que em seu peito, o coração ainda bate no mesmo compasso...
Que o afeto que você cultivou não desapareceu...
Que as emoções vividas ainda podem ser sentidas como nos velhos tempos...
Que as palavras amargas ainda lhe ferem com a mesma intensidade...
E, que apesar dos longos invernos suportados, você não ficou frio diante da indiferença daqueles que embalou na infância...
Por isso, eu lhe aconselho, meu filho:
Não ria, nem blasfeme do estado em que estou... eu já fui o que você é, e você será o que eu sou...
Vamos dar amor, atenção, carinho, compreensão aos nossos idosos. Exatamente o que esperamos que façam conosco quando estivermos com a idade bastante avançada.
Autor desconhecido
Fonte: mensagem recebeda por e-mail
Muito lindo.......muito profundo parabéns pela postagem......
ResponderExcluirLindo texto... me fez lembrar das apresentações musicais que fazia em asilos...
ResponderExcluirmaravilhoso... sem palavras...
ResponderExcluirparabéns....
Oi, Luka! Lindo texto sobre a valorização que temos que ter aos idosos. Ah, tem um presente pra vc lá no Café com Notícias. Abraço
ResponderExcluirOs velhos ou idosos, não importa como são chamados.Temos é que respeita-los e ama-los, até porque, eles são livros vivos de sabedoria, e não, arquivos mortos.
ResponderExcluirM. Pontes