Entre os microorganismos que podem provocar doenças ela destaca as bactérias Salmonella sp (encontradas principalmente em alimentos de origem animal, maioneses caseiras, pratos à base de ovos), Sthaphylococcus aureus (presentes normalmente nas mucosas nasais humanas, feridas e alimentos contaminados por manipulação inadequada), Bacillus cereus (encontradas no solo, em vegetais, cereais, tanto em alimentos crus como processados).
Os sintomas ocasionados por eles vão de náuseas a meningite, passando por infecções gastrointestinais e diarréia.
Segundo a bióloga, a falta de higiene e de refrigeração são os principais "vilões" da segurança alimentar. Assim, como dica geral, recomenda sempre observar o local da compra, verificar se há moscas, outros insetos ou animais que indiquem a presença de lixo orgânico. Neliane Silveira enumera os focos de maior perigo:
Ostras e camarões - Normalmente não são bem cozidos, têm muitas bactérias, podendo transmitir a toxinfecção alimentar. Podem conter de salmonelas a vibrião colérico, dependendo da higiene do lugar.
Milho cozido - É comum ser consumido com manteiga. Mas, muitas vezes, a manteiga não é mantida em refrigeração na praia. Principalmente em uma temperatura acima de 30 graus, é recomendável comer o milho com um pouco de sal e evitar o uso da manteiga.
Sorvetes - Optar por marcas conhecidas, devido ao risco de os artesanais terem sido feitos com água contaminada. Há bactérias que resistem ao congelamento.
Gelo - Atenção com o local em que será adquirido. Há igualmente a possibilidade de a água estar contaminada e transmitir doenças.
Água "mineral" - Comerciantes de má fé enchem a embalagem com água de torneira, colocam o rótulo e vendem. Só há garantias quando a garrafa é comprada lacrada e de uma mineração conhecida.
Salgado frito - Aguns lugares utilizam gordura velha para fritura. E, nela, pode haver toxinas acumuladas. Além disso, a fritura é altamente calórica.
A bióloga recomenda ainda tomar cuidado com alimentos que ficam muito tempo sem refrigeração. O consumidor pode observar, também, se o comerciante possui algum comprovante de fiscalização pelo órgão de higiene do município.
"São atitudes que podem evitar que momentos de prazer se transformem em problemas de saúde", argumenta a profissional.
Fonte: Saúde - Mirian Ribeiro
Obrigado por lembrar! Todo cuidado é pouco...
ResponderExcluirQue Deus a abençoe...
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Muito importante isto Luka, todo cuidado é pouco. Parabéns pela matéria.
ResponderExcluirAbraços