Inovação começa na universidade

Toda empresa começa com uma boa idéia.


Para estimular o surgimento de ambas, o Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco realizou, na semana passada, mais uma edição do evento de encerramento da disciplina de Projeto em Desenvolvimento (projetão, para os íntimos).

“A idéia é que os alunos amadureçam um produto como se fossem, de fato, entregá-lo ao mercado”, explica um dos professores da disciplina, Cristiano Coelho.

E, em alguns casos, entregam mesmo. “Várias das soluções desenvolvidas em anos anteriores foram imediatamente absorvidas pelo mercado. Ou entraram para a pré-incubação da Recife Beat.”

Entre os projetos criados este ano, três se destacaram:
o Locus, o UanáTV e o Karua.

Mais bem-resolvido dos três, o Logus é um serviço de informações online sobre o trânsito da cidade. Munido de informações da CTTU(Companhia de Trânsito e Transporte Urbano ), o sistema oferece imagens das principais vias da cidade, atualizadas de cinco em cinco minutos. “Uma das vantagens do Logus em relação a produtos semelhantes é o foco no Recife”, diz Edemilson Santos, gerente do projeto. Segundo ele, o Logus pode ainda ajudar o usuário a criar rotas alternativas, caso seu caminho habitual esteja congestionado, e até enviar informações sobre vias cadastradas para o celular do usuário.

Também integrado com a rede de telefonia móvel, o UanáTV é um serviço de vídeos esportivos destinado a clubes de futebol.

“O serviço é destinado aos clubes e pode ser configurado como eles quiserem. Podemos exibir jogos inteiros ou trechos mais emocionantes na internet, cobrando ou não por isso aos internautas. E podemos ainda enviar esses vídeos para o celular dos usuários cadastrados”, explica o gerente do projeto, Fábio Melo(meu sobrinho...rsrsrs).

Já o Karua destina-se à organização de eventos. Nele, qualquer pessoa às voltas para organizar uma grande festa pode receber lembretes para atividades de cada dia, fazer lista de convidados, divulgar o evento na web e até encontrar fornecedores para serviços relacionados, como bufês e floriculturas. “Esses projetos têm como finalidade, em última instância, mudar a imagem de Pernambuco de fornecedor de mão-de-obra para fornecedor de serviços”, diz Cristiano.

Resta saber de qual das três cartolas pode sair o coelho.
Publicado em 03.12.2008
JC online

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